História Izuku: INVENCÍVEL! (2024)

Desculpe qualquer erro e boa leitura.

Nunca fique na sombra de ninguém, a escuridão que ela faz limita seu brilho. Eu posso dizer que sei bem sobre isso, é assim desde que nasci… sempre fui a sombra da minha irmã.

É assim desde que me lembro, diferente da minha irmã, eu não era um prodígio, eu não nasci com um talento nato, diferente dela que sempre teve tudo. Um grande poder, a atenção e a aprovação de sua família e o amor de uma mãe.

Nascer em uma renomada família de heróis tem seu preço. Você tem que ser o melhor em tudo, eu tinha que suprir as expectativa de todos simplesmente porque era minha obrigação.

Mas eu decidi recusar e isso veio com uma consequência, uma consequência que não me arrependo. Por decidir seguir um caminho diferente, minha família decidiu me odiar, me ignorar, então fiz o mesmo.

Passei a ignorá-los, mal parava em casa, parei de viver à sombra de minha irmã e deixei de ser um ninguém quando criei a minha.

=-=-=-=

Izuku estava na cozinha tomando seu café da manhã, junto dele estavam Naomi e outra mulher que se sentava do outro lado no centro da mesa. Ela tinha longos cabelos verdes e olhos esmeraldas, ela usava um top bege e um vestido preto.

Ninguém ousou dizer uma única palavra, Naomi às vezes olhava de relance para seu irmão, mas desviava no mesmo instante, ela ainda se lembra da “conversa” que teve com ele na noite passada.

Inko comia em silêncio, mas fuzilava seu filho com um olhar frio, o esverdeado apenas a encarava de volta, mas ele parecia mais indiferente com a situação do que incomodado. Inko abaixa seus talheres e olha para seu filho que faz o mesmo.

A discussão já ia começar, Naomi percebeu isso, mas eles permaneceram em silêncio por um momento antes que a mais velha finalmente falasse.

Inko: Ontem foi uma noite importante, por que você não apareceu?

Izuku não respondeu, ele apenas ficou calado em uma guerra de olhares com sua mãe. Apesar de não serem tão próximos, Inko fazia o possível para se aproximar de seu filho mais novo, do jeito dela. É assim desde que seu marido morreu.

Ela não gostava de admitir, mas Izuku lembrava muito seu pai, personalidade forte,

Inko: Você tem ideia da vergonha que me fez passar?

Izuku: O quão importante era minha presença neste jantar, afinal de contas? - finalmente se pronunciou - não acho que isso tenha haver com algo que envolva a mim ou a família.

Inko: Você não está errado, mas não é totalmente isso.

Izuku: Como assim? - a esverdeada sorri vendo que chamou a atenção do seu filho rebelde.

Inko: Eu tinha conseguido uma entrevista com o diretor da U.A. - os mais novos parecem surpresos. - estava planejado fazer uma recomendação para o curso de heróis.

Naomi estava incrédula, mas de certa forma feliz e com uma certa inveja, pois assim como ela, seu irmão vai ter o mesmo privilégio. Já o esverdeado? Ele não gostou nem um pouco de saber disso.

Naomi: É... sério?

Inko: Sim, com isso você poderá fazer parte do negócio da família. Consegui convencê-lo a te dar uma segunda chance. Teremos outro jantar para sua entrevista hoje à noite.

Inko: Estou disposta a perdoar sua ausência de ontem a noite - Naomi aperta o punho.

Ela nunca teve nada disso, o perdão de sua mãe, como a prodígio da família, ela não podia cometer erros, e quando cometia, era severamente repreendida. Por que tem que ser diferente com seu irmão? Era tão injusto.

Inko: Desta vez, você deve comparecer, não importa…

Izuku: Não vou poder comparecer - Inko e Naomi pareceram incrédulas.

Inko/Naomi: O que!?

Inko: O que você falou?

Izuku: Você me ouviu.

Inko: Olha como fala comigo! Como assim você não poderá vir? Tem ideia do trabalho que eu tive..

Izuku: Eu não pedi por nada disso… - Naomi bate forte na mesa.

Naomi: Por que não? Quando você vai parar de ser tão ingrato? Você…

Inko: Naomi, não se intrometa.

Naomi: Mas ele… por que ele? Ela não é nada além de um inútil!

Inko: Eu não vou repetir, fique quieta - Naomi abaixa a cabeça e morde o lábio em frustração antes de subir para seu quarto.

Inko olha para seu filho que permanecia indiferente com seu olhar frio, ela sabia que não adiantaria falar nada para rebeldia de seu filho, é assim desde que Hiashi morreu.

Inko: Por que? Por que você está agindo desse jeito? Você não era assim.

Izuku: E por acaso você sabe como eu era antes? Porque até onde me lembro, você não foi muito presente.

Inko: Sei que não te dei a devida atenção que você acha que merecia, mas eu estou tentando.

Izuku: Meio tarde pra isso, não acha?

Inko: Olhe como fala comigo, eu ainda sou sua mãe!

Izuku: Não foi o que pareceu nos últimos anos! - ambos ficam em silêncio.

Izuku não estava com paciência para isso, ele tinha coisas mais importantes para fazer, mas até o momento ele se encontrava em um impasse, um que ele mesmo criou por ainda se importar de mais. Mas isso não ia durar por muito tempo.

Lhe dando as costas, o esverdeado começa a sair em direção a porta, mas Inko impede sua passagem.

Inko: Onde pensa que vai? - o esverdeado passa por ela - Izuku, eu ainda não terminei de falar com você!

Izuku: Não temos mais nada pra falar - sua mãe começa a seguir.

Inko: Eu estou tentando tá? O que preciso fazer para você ver que eu estou realmente tentando dessa vez?

Izuku: Nada, você não precisa fazer nada, porque eu não preciso que você faça algo por mim - ele chega até a porta e toca a maçaneta.

Inko: Se você sair por esta porta, trate de não voltar mais. Se você não consegue ver que eu estou tentando te ajudar, não tem sentido você ficar aqui.

Izuku apenas sorri, parece que ele consegue a oportunidade que queria, foi mais fácil do que aparentou… droga, Denki tinha razão. Ele abre a porta e sai a fechando bruscamente. Respirando fundo, o esverdeado se sente livre pela primeira vez em muito tempo, agora estava ná hora de fazer suas coisas.

Inko suspirou frustrada observando seu filho pela janela, ela sabia que Izuku estava distante, mas não tanto assim. Mas tinha uma coisa que ela não entendia. Para onde seu filho foi com tanta pressa?

Ele mal parava em casa e quando dava as caras não ficava por muito tempo. Obviamente ninguém se importava com sua presença, então ele passava despercebido. Ela tentou fazer com que ele ficasse com esse último, mas não foi o caso, ele não reagiu da forma que ela esperava.

Izuku puxou e muito seu pai, até demais e isso perturbava a matriarca dos Midoriya. Ela já suspeitava o que poderia ser e termina por isso.

Naomi por sua vez o via pela janela de seu quarto apertando o punho, frustrada com a ingratidão de seu irmão. Ela nunca pode ter os privilégios que ele está tendo agora, mas ele simplesmente os ignora.

Seus pensamentos foram interrompidos pela porta de seu quarto sendo que a anitta e sua mãe estavam entrando.

Inko: Naomi, preciso que faça algo pra mim.

Naomi: C-Claro, o que seria?

Inko: Quero que descubra o que seu irmão está fazendo - rosada não gostou nem um pouco disso.

Naomi: Por que se importar tanto com ele? Ele já não deixou bem claro que não quer nada disso…

Inko: Não me contrarie, Naomi, apenas faça o que eu lhe pedir.

Inko: Descubra para onde ele está indo, com quem anda e o que anda fazendo.

Naomi: Você quer que eu stalkeie ele?

Inko: Quero que descubra o que está acontecendo com ele, apenas isso - Naomi apenas olha pela janela vendo seu irmão se distanciar cada vez mais.

=-=-=-=

Enquanto isso em um galpão abandonado em Shibuya, Doka e mais alguns membros da G-Boyes fora o grisalho que estava com eles bem machucado.

Adentrando para dentro do galpão, eles se separam com o lugar completamente vazio, tudo o que eles encontraram foram várias cápsulas usadas da droga que está sendo comercializada.

Doka puxa o grisalho pelos cabelos e o encara nós olhos.

Doka: Esse é o lugar certo!?

Grisalho: É-É sim, eu juro...!

Doka: Grr... vasculhem a área, vejam se encontram alguém.

G-Boys: Sim! - rapidamente eles se despessam.

Doka: Vocês aí, cuidem deste traste, e tratem de não o deixar fugir - eles ascentem.

Doka por sua vez vai procurar sozinho, quero diz atrás do galpão e ao chegar lá, ele encontra uma coisa que o faz arregalar os olhos.

{Timeskip com Denki no meio de várias pessoas, ele estava com alguns machucados e hematomas, mas não parecia abalado, ele segurava seu bastão no ombro enquanto dava o dedo do meio com uma cara de deboche pra geral}

Em uma oficina com o símbolo da G-Boys, havia um Skyline R34 prata com listras azuis bem no centro com um certo loiro elétrico bem concentrado fazendo algumas alterações.

Denki estava tão concentrado com o motor do carro que nem notou alguém chegando por trás lhe dando um belo pescotapa.

Denki: O que… AII!!! - ele acaba se assustando e bate com a cabeça no capô do carro - o arrombando que fez isso vai ver…

Izuku: E aí, Denki.

Denki: Ah, é você. Não sabe comprimentar como uma pessoa normal, não?

Izuku: Com você? Assim não tem graça.

Denki: Arrombado.

Izuku: Mas e aí, como tá indo a customização?

Denki: Já está pronta, se liga só - ele abre o capô mostrando o motor, o que deixa o esverdeado de boca aberta.

Izuku: É o que eu tô pensando que é?

Denki: Pode apostar, é um Hennessey Venom F. Agora eu tenho o carro mais rápido do japão.

Izuku: Como você consegue um desse?

Denki: Um cara me devia um favor e me vendeu por um bom preço.

Izuku: Não sei se te chamo de sortudo ou de idiota - Denki dá de ombros.

Denki: Quer dar uma volta? Tô querendo testar essa belezinha.

Izuku: Posso dirigir?

Denki: Vai sonhando - o celular do esverdeado toca.

Izuku: Alô?

Doka (celular): Chefe, sou eu, encontramos uma coisa na divisão norte de Shibuya.

Izuku: Estamos a caminho.

Denki: O que ouve?

Izuku: Era o Doka, parece que ele encontrou uma pista do fornecedor em Shibuya.

Denki: E o que estamos esperando? Entra aí - rapidamente Izuku entra seguido pelo leitor elétrico que entra pela janela.

Izuku: Em quanto tempo acha que chegamos lá?

Denki: Com essa belezinha aqui? Menos de 30 minutos - ele gira a chave ligando o carro que solta o potente ronco do motor - talvez até menos.

Pisando fundo no acelerador, Denki faz os pneus do carro assobiar antes de partir a toda velocidade com um sorriso selvagem no rosto.

=-=-=-=

Assim como previsto, eles não demoraram muito para chegar ao seu destino no galpão em que Doka se encontrava fora alguns outros membros da G-Boys.

Izuku: É, 30 minutos, como você previu.

Denki: Teríamos chegado antes se você não enchesse o saco para ir mais devagar - o esverdeado dá de ombros.

Entrando no galpão, a dupla vê Doka conversando com alguns outros membros enquanto segurava um ziplock com algumas cápsulas do que parecia ser a droga comercializada em seu território.

Assim que Doka vê seus líderes se aproximando vai rapidamente na direção deles.

Izuku: Doka, o que descobriu?

Doka: Que bom, vocês chegaram. Aquele cara que pegamos estava certo, era aqui que eles recebiam as entregas.

Denki: Essa era uma área neutra antes de tomarmos para o nosso território, eles estão invadindo.

Izuku: Encontraram alguém?

Doka: Não, estava vazio quando chegamos mas encontramos isso - ele mostra o ziplock.

Denki: Bem que você disse que valeria a pena deixar aquele cara vivo.

Izuku: Descobriu mais alguma coisa.

Doka: Sim, mas... você não vai gostar.

Izuku: O que é?

Doka: Vem comigo - os dois seguem a Hiena para os fundos do galpão.

Uma forma de demarcar um território é fazer um grafite com a logo da sua gangue no local, era assim para todos e cada um tinha o seu logo. no caso da G-Boys era um enorme G azul envolto de raios.

E como Denki havia dito, essa área era deles, mas parece que a Yakuza não respeita mais isso pois quando eles chegaram no local, viram algo que os enfurece. Ele não vê algo assim a muito tempo. Desde o dia em que criou a G-Boys.

A gangue do esverdeado apareceu do nada chamando mais atenção do que qualquer outra. No começo ninguém se importava com eles por serem uma gangue nova.

Todos pensavam que eram apenas alguns moleques querendo chamar atenção, mas então, gangues de todos os lugarescomeçaram a cair, e não eram qualquer gangue, era gente grande mesmo. Ninguém sabia o que aconteceu com eles até que Izuku se revelou como líder da G-Boys.

Sua presença foi uma força avassaladora quederrubou quase todas as grandes gangues do Japão restantes apenas quatro. Depois desse dia, os líderes se reuniram e fizeram um acordo onde eles dividiram os territórios em quatro.

Izuku ficou com a zona sul tendo atualmente o maior território dentre os outros. Eles também fizeram regras. Uma delas era de não se intrometer nos assuntos dos outros territórios desde que não envolvesse crianças.

Outra era não entrar em outro território sem uma justa causa, caso contrário, seria deportado de volta com alguns hematomas. E era essa que a Yakuza estava fazendo atualmente, ainda mais comercializando tal produto sem a autorização do líder.

Na parede atrás do galpão estava o logo da G-Boys porém, ele estava coberto pelo logo da Yakuza que nada mais era do que a imagem de um abutre usando uma máscara da peste. Denki estava irado naquele momento.

Denki: Aqueles arrombados, eles estão brincando com a nossa cara, é isso!?!?!?

Sua eletricidade saiu de controle se espalhando por todo local fazendo levitar tudo o que era de metal. Doka foi forçado a recuar para não ser atingido.

Izuku permanecia onde estava encarando aquilo com o mais puro ódio, aquilo era um mal sinal.

Izuku desfere um poderoso chute que destrói por completo a parede fazendo o galpão inteiro desabar. Seus olhos estavam negros encantos suas pupilas brilhavam intensamente em um verde profundo formando um padrão. Aquilo já estava passando dos limites.

Ele não sabia o motivo do líder da Yakuza ter enlouquecido de vez para encará-lo agora, mas o que eles fizeram não era uma desculpa, eles queriam tomar seu território sem mais nem menos. Aquilo só significava uma coisa. Guerra.

Continua...

História Izuku: INVENCÍVEL! (2024)

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Name: Nathanael Baumbach

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Job: Internal IT Coordinator

Hobby: Gunsmithing, Motor sports, Flying, Skiing, Hooping, Lego building, Ice skating

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